Compositor: David Hidalgo
Mãe dos exilados, tocha da esperança
No abalo da tempestade, jogou-nos a corda da salvação
Mas o gigante de bronze, atrás da cerca
Bloqueia o portal dourado, para os Estados Unidos das Mentiras
Fodam-se suas massas amontoadas
Esfregue nossos pisos, corte nossas gramas
Eu sou um lobo, um vira-lata selvagem
Separado da alcatéia, com sangue no meu pelo
Todo uivo marca os mortos
Porque um cachorro espancado
Nunca se esquece
Quebramos nossas costas marrons perseguindo o sonho do Sr. Branco
Aquela Declaração de Direitos era apenas um esquema de pirâmide
Arrastamo-nos até o meio e oramos pelo fim
Não deixe que os filhos de nossos filhos cresçam para serem como eles
Foda-se a sua pálida senioridade
Vá levantar seus muros
Nós somos a maioria
Eu sou um lobo, um vira-lata selvagem
Separado da alcatéia, com sangue no meu pelo
Todo uivo marca os mortos
Porque um cachorro espancado
Nunca se esquece
Eu sou um lobo, um vira-lata selvagem
Separado da alcatéia, com sangue no meu pelo
Todo uivo marca os mortos
Porque um cachorro espancado
Nunca se esquece